GUTENBERG
Como já disse, adoro os livros e reverencio seus autores. Reverencio, também, a memória de Gutenberg que, embora não sendo o inventor da imprensa, como se pensava, com a criação dos tipos móveis teve seu nome ligado ao progresso da arte de produzir livros. Os livros que adoro. Para mim, ele sempre simbolizou o marco de uma época em que os livros deixaram de ser o resultado do trabalho dos copistas, passando à fase em que os tipógrafos assumiam o encargo de compô-los para que fossem impressos.
Os primeiros textos de minha vida foram manuscritos. Ainda muito jovem aprendi a usar a máquina de escrever. No exercício do magistério, tive que recorrer ao recurso de uma copiadora a álcool para reproduzir os textos que usaria com meus alunos. Feitas as cópias e a paginação, grampeava as folhas e punha uma capa. Com o opúsculo na mão, sentia-me um verdadeiro Gutenberg. Um Gutenberguezinho de meia-tigela, é verdade, mas nem por isso menos feliz com a obra realizada.
Hoje, usando o computador, porque os tempos mudaram, posso imprimir meus trabalhos em uma HP Deskjet ou passá-los para um disquete. Mesmo assim, minha admiração por Gutenberg continua intacta.
Um comentário:
Muito bem lembrado! Nunca tinha parado pra pensar nisso... Mas, realmenre faz sentido... Acredito que mesmo que ainda só existissem os manuscritos, ainda assim, você escreveria. Mas do jeito que é hoje é bem mais prático!
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