quinta-feira, 17 de maio de 2007

Porteiros amáveis

Estou lançando meu segundo livro. É um momento de alegria que posso compartilhar com parentes e amigos, em reunião festiva. Os preparativos para o lançamento me ocupam, de forma agradável. Vou tomando todas as providências, pois é preciso decidir local, dia e horário, contratar um bufê, endereçar e remeter convites, agilizar a divulgação do evento.
Pela segunda vez, passei por uma bonita experiência, ao decidir distribuir os convites destinados aos conhecidos do meu bairro, entregando-os nas portarias dos seus edifícios. Constatei que tenho vocação para carteiro, dando conta da tarefa com grande desembaraço. E levava uma vantagem em relação aos carteiros profissionais, que deixam a corespondência para pessoas que não conhecem e nada significam para eles. No meu caso, cada edifício do meu itinerário me trazia boas recordações dos moradores a quem os convites se destinavam. Assim, o meu coração ia em festa, ao percorrer cada trecho das ruas do meu bairro, e ao tocar o interfone de cada prédio. Momentos bons, que se tornaram melhores pela acolhida amistosa que recebi em cada portaria. Todos os porteiros foram amáveis, atendendo-me sorridentes e solícitos. Devo-lhes, portanto, uma boa parcela da felicidade que venho sentindo durante os preparativos do lançamento do meu pequeno romance.

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