sábado, 16 de junho de 2007

QUANDO OS LIVROS VIAJAM

A maioria dos exemplares de meu novo livro que já me abandonaram passou a mãos de pessoas que moram em Niterói. Eles têm, agora, novos donos e domicílios.

Uma meia dúzia deles atravessou a baía de Guanabara e talvez estejam sendo lidos ali no Rio de Janeiro, bem pertinho, portanto.

Alguns viajaram mais e sei que quatro estão em Nova Friburgo, sentindo frio, e um no Inhambupe, no interior da Bahia, lá pertinho de Alagoinhas. Este está nas mãos de uma grande amiga que até já me deu notícias dele. Passa bem e não sente saudades da autora.

O livro que mais se afastou já deve estar em Portugal, país irmão, onde a língua em que o escrevi vai ser compreendida, mas talvez a minha história brasileira cause alguma estranheza ao leitor, que desconheço, mas que receberá o romance através de um amigo comum. Meu livro viajou para longe. Eu fiquei. Não coro ao dizer que, de certo modo, invejo a sorte do meu livro viajante.

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse é um comentário teste